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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

IPAC disponibiliza livros gratuitamente na internet


volume 1 - Pano da Costa
volume 2 - Festa da Boa Morte
volume 3 - Carnaval de Maragojipe
volume 4 - Desfile de Afoxés
volume 5 - Festa de Santa Bárbara

De importância fundamental para a memória e a difusão de bens culturais imateriais do estado, cinco publicações do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC) sobre patrimônios intangíveis da Bahia já estão disponíveis para download gratuito.

Lá estão, na íntegra, os livros sobre a Festa de Santa Bárbara e o Desfile dos Afoxés, manifestações culturais que ocorrem em Salvador, o Carnaval de Maragojipe na cidade de mesmo nome, no Recôncavo baiano, a Festa da Boa Morte em Cachoeira, e o Pano da Costa que, segundo historiadores, foi o principal produto africano exportado e consumido na Bahia nos séculos 18 e 19. Ao acessar o site do IPAC, os interessados devem procurar o link downloads, que fica na barra superior da página principal do site oficial do instituto, buscar a sessão Cadernos do IPAC e escolher quais dos livros deseja. Os arquivos são obtidos em PDF (Portable Document Format) e podem ser salvos em qualquer microcomputador ou pen-drive.

Segundo o assessor de comunicação do IPAC, Geraldo Moniz, a iniciativa acontece graças à parceria da Gerência de Pesquisa e Legislação (Gepel) do instituto, que elaborou os livros com a Fundação Pedro Calmon, e o Núcleo de Informática da autarquia que gerencia o site. “As versões digitais dos livros atendem as diretrizes da SecultBA e orientações da diretoria geral do IPAC para disponibilização pública gratuita dos produtos e conteúdos científicos do instituto na internet”, diz Moniz. Os livros reúnem trabalhos desenvolvidos pelas equipes multidisciplinares do IPAC, artigos inéditos, além de trechos dos dossiês que possibilitaram o registro oficial de bens intangíveis como Patrimônios Culturais Imateriais. As cinco publicações já foram lançadas no formato impresso em 2010. Pano da Costa em abril, Carnaval de Maragojipe, Festa da Boa Morte e Desfile dos Afoxés em novembro, e Festa de Santa Bárbara em 4 de dezembro.

As versões impressas variam de 90 a 120 páginas, cerca de 20 ilustrações e fotografias em cada exemplar que tem formato de 21 por 29,7 centímetros, fechado. “A distribuição dos livros impressos está sob coordenação do gabinete do IPAC, através do endereço eletrônico ouvidoria.ipac@ipac.ba.gov.br”, alerta Moniz. Três dos Cadernos do IPAC, o Desfile dos Afoxés, Festa da Boa Morte e Carnaval do Maragojipe, são complementados com documentários em DVD, que se encontram colados nas contracapas de cada exemplar das publicações. Os documentários foram produzidos com apoio do Instituto de Radiodifusão da Bahia – Irdeb, através da TV Educativa.

Para elaboração dos dossiês que permitem o registro de Patrimônios Imateriais da Bahia, o IPAC disponibiliza equipes formadas por historiadores, sociólogos, antropólogos, fotógrafos e museólogos, entre outros profissionais, que realizam coleta de documentos e fotos, entrevistas e pesquisas. Ao final, são analisados os dados e elaboradas justificativas, fazendo com que todo o material passe a integrar o dossiê. O IPAC deve realizar ainda estudos sobre o Ofício dos Vaqueiros, Ofício dos Mestres Organistas e sobre a Festa do Bembé em Santo Amaro da Purificação. Todos devem ganhar publicações exclusivas e vídeodocumentários.

BEM IMATERIAL - A distinção de imaterial ou intangível começou a ser utilizada a partir de 1997 pela Organização das Nações Unidas para Educação Ciência e Cultura (Unesco). Modos de fazer, ofícios tradicionais, celebrações, festas, danças e outras manifestações são exemplos de bens imateriais. O patrimônio imaterial abrange tradições que determinado grupo pratica e deseja preservar em respeito à ancestralidade, à importância do ato e com objetivo de resguardá-las. Com o registro oficial, esses patrimônios imateriais passam a ter prioridade nos programas e linhas de financiamento cultural municipais, federais e até internacionais. Os estudos para o registro de um bem imaterial podem durar de seis meses até dois anos, a depender do tema pesquisado. O dossiê deve provar, através de reconstituição histórica, com registros documentais, imagéticos e depoimentos, que é um bem a ser considerado Patrimônio do Estado e não somente de uma localidade. As prefeituras são responsáveis por patrimônios de relevância municipal e o governo estadual por bens de representatividade para a Bahia, enquanto o governo federal fica com a tutela dos bens de proeminência nacional. Mais informações são obtidas no site www.ipac.ba.gov.br ou na Gepel/IPAC via telefone (71) 3116-6741.

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